quinta-feira, abril 01, 2010

O dia em que salvei a Páscoa

Embora não ligue rigorosamente nada ao calendário litúrgico, ao contexto religioso desta quadra, amanhã ir certamente comer carne sem pestanejar e, mais grave que isso tudo, chocolates e amêndoas passarem-me completamente ao lado, hoje tive plena consciência que esse ícone marcante desta semana - o coelhinho - foi salvo repetidamente pela minha modesta pessoa.
Primeiro, porque aparece com dois ovos recheados com creme de anaeróbios na bochecha - nesta semana, qualquer coisa vagamente ovóide tem de ser um ovo da Páscoa, certo? Depois, porque são atirados aos pares para os quintais de pacatos cidadãos - neste caso, a coelha é que era o ovo kinder, daqui a uns dias devem sair cá para fora uma série de láparozitos, quais matrioskas pascais - ou se calhar não, porque nessa altura já não é Páscoa.
Por isso, podem-me agradecer por irem receber coelhos recheados com amêndoas e ovos com chocolate no próximo Domingo. Eu, que juro solenemente ser verdade todos estes factos, embora um pouco dramatizados, ao contrário de algumas pessoas que aproveitam este dia para andar por aí a espalhar petas...
Não sou eu que vou ter a cabeça a prémio quando a verdade, tal como um ovo de chocolate estragado, vier ao de cima.

2 comentários:

Flicts disse...

Estou a tremer de medo... Não tenho culpa de que todos os que me rodeiam queiram ver-me longe...

Fuzhong! disse...

Só estamos a pensar no teu bem!!! :)