sábado, dezembro 22, 2007

Guia gastronómico

Com a sequência de almoços e jantares comemorativos desta quadra já fazia falta a crítica gastronómica; acho que é notório que comida e biologia andam aqui de mãos dadas - ou mais correctamente, sentam-se à mesma mesa.
A Petisqueira foi o restaurante escolhido para o jantar de quinta-feira com família. Boas entradas, as costeletas recheadas com farinheira foram uma bomba, regadas com um tinto Periquita de 2004. Ainda houve direito a ouvir cantar o fado pelo irmão do Camané e mais umas quantas senhoras. Ah fadista! Na verdade, a parte da cantoria era dispensável porque a frase "Silêncio que se vai cantar o fado" é tão verdadeira que parecia que ao mínimo sussurro me habilitava a levar com uma guitarra portuguesa na cabeça.
O almoço de sexta, com 3/5 da Irmandade da Esteva, foi no sítio do costume na espalanada do Dolce Vitta. Pataniscas com arroz de feijão estavam na ementa do dia mas acabou por ser o momento mais natalício até agora, quando saquei de 2 árvores de Natal para a Maria Amélia e a Pintinhas, que prometeram guardá-las até ficarem roxas e com um tapete de bolor. Sabe sempre bem surpreender os amigos.
Ontem,jantar de Natal do curso de Ilustração Científica num restaurante japonês chamado Hokkaido. Aqui a filosofia é all you can eat e pareceu-me bem melhor que o japonês dos jantares de mestrado. As toneladas de sushi e sahimi foram empurradas com um tinto Cartuxa e no final, um copo de saké quente. A repetir.

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