sábado, julho 07, 2007

Terra Alternativa

Pelos vistos agora sou obrigado a fazer eu os títulos... c****ho do blogger! Bem, como agora não tenho mesmo nada para fazer, decidi continuar o massacre com mais rabiscos antigos da fauna vertebrada de uma realidade alternativa já conhecida.
Hesperornithiformes
Este grupo de Aves arcaicas, provavelmente aparentadas com os Ichthyornithiformes, surgiu pela primeira vez no Cretácio inferior no Hemisfério Norte, ocupando o nicho de mergulhadores piscívoros. A sua anatomia era muito derivada, com asas muito reduzidas, membros posteriores extraordinariamente desenvolvidos e um bico cheio de dentes, adequado para capturar presas escorregadias.
Actualmente, esta Ordem pouco alterou os seus hábitos e morfologia, sendo os principais predadores marinhos do Hemisfério Norte. Todas as espécies são ovovivíparas, mantendo o ovo, cuja casca é substituída por uma membrana porosa, no interior do oviducto até à eclosão. Nessa altura, as fêmeas regressam a terra, geralmente ilhas isoladas, onde se deslocam muito desajeitadamente, para "darem à luz"; no entanto, pensa-ve que uma das linhagens actualmente existentes, tenha superado este problema e desenvolvido uma placenta rudimentar, estrutura até então nunca descrita para uma Ave. Deste modo, é possível às fêmeas darem à luz em pleno oceano, sem necessidade de virem a terra. Estão descritas 3 famílias:
Aviserpentidae
Superficialmente semelhantes a antepassados como Hesperornis, do Cretácio da América do Norte, as Aves-serpente têm um pescoço longo e sinuoso e um bico ponteagudo, com dentes pequenos nos 2 maxilares, que usam para arpoar as presas. Os membros anteriores não são visíveis e os 4 dedos dos posteriores possuem lobos de pele, que permitem aumentar a superfície de propulsão na água. É também a família com maior número de espécies, presente em todos os continentes em zonas de água doce e salobra; as espécies com distribuição tropical surgem também em águas costeiras como mangais. O método reprodutivo ainda é ligeiramente primitivo, construindo o casal um ninho flutuante de vegetação, onde a fêmea deposita os 5 a 6 ovos de casca membranosa para que possam eclodir. As crias são relativamente precoces, conseguindo acompanhar os progenitores poucas horas após o nascimento.

Artospheniscidae


Os pinguins-árticos são predadores de pequeno a médio porte (1 a 200 kg) que habitam as regiões mais setentrionais do Atlântico e Pacífico, ocupando um nicho semelhante aos verdadeiros pinguins.
O corpo é compacto, o bico curto e forte com dentes em ambos os maxilares, com a ponta encurvada para baixo. Os membros posteriores são muito desenvolvidos, embora o dedo I seja livre, muito móvel e com uma garra forte, que os pinguins-árticos usam para se ancorarem às rochas do fundo do mar. A sua dieta é composta em grande parte por moluscos e crustaceos bentónicos, cujas cascas e carapaças são partidas com o bico forte. Durante a época de reprodução, formam-se grandes colónias em ilhas rochosas ou em plataformas de gelo flutuantes, onde as fêmeas dão à luz 1 a 2 crias.

Cetornithidae


As aves-baleia constituem a família mais derivada de todas, completamente adaptados ao meio marinho. São animais de grandes dimensões, alcançando desde 300 kg até 2 toneladas de peso, sendo as maiores Aves de que há registo. O bico é longo e ligeiramente curvo, com dentes apenas no maxilar superior; contrariando a tendência da Ordem para reduzir as dimensões dos membros anteriores, as aves-baleia têm-nos desenvolvidos, que utilizam como estabilizadores e para mudar de direcção; Os membros posteriores estão trasformados em barbatanas, só se distinguindo as unhas nas extremidades. Esta família desenvolveu uma pseudo-placenta, que não é mais que uma anastomose dos vasos da membrana alantóica do embrião com os vasos da parede do oviducto e que lhes permite serem completamente independentes do meio terrestre para efeitos de reprodução.
Estão presentes no Atlântico e Pacífico Norte, com espécies isoladas no Mediterrâneo e Mar Negro.

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