segunda-feira, maio 07, 2007

Mad scientist

Hoje quase que ia justificando aquele estereótipo do cientista louco que faz experiências alucinadas e que geralmente culminam na explosão do laboratório ou na transformação num monstro verde fluorescente. Felizmente, nenhuma das situações se verificou; não vos escrevo da unidade de queimados do hospital e ainda conservo o meu tom de pele bronzeada à trolha. Mas é verdade que estive à beira do desastre!
Começou com uma batalha hercúlea contra milhares de esferas de zircónio, passou por quase ir colocando os tubos errados na máquina infernal, os tubos certos ficarem colados na centrífuga e por aí fora, numa sucessão de pequenos acidentes que puseram à prova a minha capacidade de improviso e desenrascanço. E mais importante, da capacidade de disfarçar em como estava tudo bem e que o trabalho estava a correr às mil maravilhas e que não estava à beira de atirar tudo pela janela fora.
Felizmente, tudo se compôs. Ainda não foi desta que apareço no noticiário da noite.

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