... quando comunicávamos por carta ou telefone. Lembram-se? É verdade que os mails vieram revolucionar um pouco as comunicações e o modo como se trabalha. Hoje em dia não consigo passar sem ele e é inegável a quantidade de documentos, relatórios e afins que envio e recebo diariamente. Fora as mensagens pessoais.
E os omnipresentes fwds que dizem "o coração da amizade" e outras baboseiras que metem sempre cãezinhos ou gatinhos e que se não enviar a 300 pessoas nos próximos 2 segundos caem-me as sobrancelhas, como aconteceu a um senhor na ilha da Páscoa.
E o spam que vai aparecendo e que me convida a comprar viagra ou codeína e a contactar umas "horny barely legal sluts".
Essas serão as partes menos boas. No entanto, hoje foi-me atribuída mais uma conta de e-mail o que me fez pensar se não estará a ser um pouco demais. Ao ritmo a que perco massa encefálica, como é que me vou lembrar dos mails e passwords dos 34 endereços que certamente irei ter daqui a um ano? Senão vejam a quantidade de mails que já acumulo:
#1 mail pessoal: neste recebo e envio mails de e para amigos, algumas coisas relacionadas com trabalho e as mensagens de 3 fóruns da net (também de trabalho);
#2 conta no gmail: para receber e eneviar ficheiros grandes;
#3 mail da empresa: trabalho, claro;
#4 conta no hotmail: basicamente para receber spam;
#5 mail do instituto: que me foi atribuído hoje. No entanto, não posso deixar de estar um pouco contente pois é o meu endereço "científico", que irá aparecer em alguns futuros artigos. Nobel Prize, here I come!!
Já chega não acham?