quarta-feira, novembro 01, 2006

Quentes e boas!

Apesar do clima semi-tropical que estamos a viver (quem é que se lembra de andar de manga curta em Novembro?), ontem foram oficialmente abertas as hostilidades do consumo de castanha assada, como manda a época outonal.
Estava então ontem em casa de amigos em amena cavaqueira e a preparar a logística para a viagem quando veio uma segunda dose de castanhas como manda a lei, quentes e boas. inclusivé, as várias fornadas vinham para a mesa num saco de pano com o mesmo slogan bordado.
No preciso momento em que nos estavam a falar do serviço de catering de feijão frade entregue via bicicleta, ouviu-se um estouro "POFF!" e a sala ficou com uma nuvem de fumo.
Não, não era um ataque da Al-qaeda nem ninguém tinha comido castanhas a mais. O que se passou foi bem mais surreal, pois constatámos, enquanto afastávamos o fumo, que uma castanha tinha literadamente explodido à nossa frente. Passado o choque inicial e, enquanto tirávamos bocados de castanha estorricada da cabeça, seguiu-se novo estoiro, este agora das nossas gargalhadas. Penso até que terei batido novo record decibélico que, bem vistas as horas, não terá sido muito apreciado pelos vizinhos.
Conclusão: aquele corte que se faz às castanhas antes de as por a assar não é por acaso, nem para enfeitar. Simplesmente, serve para as impedir de nos atacar. Claro que mentes maquiavélicas podem ver outras aplicações ruins para este facto (Bwah-ah-ah!). Quem quer castanhas? Agora o slogan é quentes e explosivas!

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