sexta-feira, novembro 24, 2006

Mais um dia recheado de pequenos momentos surreais

Cada vez mais acho que ando a ser exposto a doses tóxicas de surrealismo, bem acima dos limites impostos pela lei. Senão vejam:
#1 quem conduziu hoje deve ter reparado que algo não andava bem; quer fosse pela chuva, pelos oceânicos lençóis de água, óptimos para artísticos aqua-plannings, pela elevada taxa de acidentes aparatosos com que me cruzei, com as filas de trânsito quase sempre inexplicáveis (as explicáveis eram causadas por um Sr guarda Cerôdio, que tentava por alguma desordem... digo, ordem no trânsito). Também rapararam na grande quantidade de cadáveres estropiados de guarda-chuvas nas estradas?
#2 constatei como é difícil dar más notícias a um cliente, especialmente que metam as siglas PIF, enquanto se ouve o patrão aos saltos e aos gritos ao telefone a combinar palermices. Só dá mesmo para por o sorriso amarelo nº 3 e dizer "pois..." enquanto se encolhe os ombros
#3 e se de repente uma maluca qualquer telefona a perguntar se os comprimidos só se tomam aos dias úteis isso é... sinal de que preciso de mudar de profissão!
Apesar de toda estas e outras coisas esquizóides, não posso deixar de pensar em como o meu dia-a-dia é riquíssimo. Quando for velhinho, daqui a muitos anos, hei-de mandar os meus robots escreverem as minhas memórias intituladas "displepsias no reino dos esquitos". Parece-vos bem? Isto se entretanto não enlouquecer também

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